O Ministério da Saúde confirmou que o CPF passará a ser o identificador único dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS), substituindo o número do Cartão Nacional de Saúde.
A medida tem como objetivo simplificar o acesso, unificar a base de dados, evitar fraudes e garantir que cada cidadão possua um histórico de saúde único, acessível em qualquer unidade do país.
Segundo a pasta, 111 milhões de cadastros duplicados ou sem uso serão inativados até abril de 2026. Desde julho, já foram suspensos 54 milhões de registros que não possuíam número de CPF associado.
A mudança também facilita o uso do aplicativo Meu SUS Digital, que oferece acesso ao histórico médico, carteira de vacinação, resultados de exames e até à posição na fila de transplantes.
Apesar da alteração, quem não possui CPF continuará sendo atendido. Nesses casos, será criado um cadastro temporário, válido por até um ano. Estrangeiros e alguns povos tradicionais seguirão utilizando o Cartão Nacional de Saúde como registro complementar.
A previsão é concluir a unificação de todos os cadastros até dezembro de 2026.